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Reclamação: Vasco envia ofício à CBF sobre jogo contra o São Paulo

Clube não concordou com pênalti marcado para o adversário

Vasco não concordou com a marcação do pênalti para o São Paulo
Vasco não concordou com a marcação do pênalti para o São Paulo |  Foto: Leandro Amorim/Vasco

O Vasco da Gama enviou, nesta terça-feira (10), mais uma vez, um ofício à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para reclamar da atuação da arbitragem no empate em 0 a 0 com o São Paulo, no último sábado (7), pela 26ª rodada do Campeonato Brasileiro.

O comunicado oficial do Cruzmaltino, divulgado nas redes sociais, não dá mais detalhes sobre o documento enviado à entidade. No entanto, um lance bastante questionado entre os vascaínos foi aos 30 minutos do primeiro tempo, quando Gabriel Pec foi derrubado na área por Nathan, mas o jogo seguiu normalmente. Pouco depois, o árbitro Braulio da Silva Machado (Fifa - SC) deu pênalti para o Tricolor após toque na mão do zagueiro Léo.

"O Vasco da Gama informa que apresentou formal reclamação à Confederação Brasileira de Futebol em face da arbitragem da partida diante do São Paulo, no último sábado (7/10), em São Januário", escreveu o clube.

O tema 'arbitragem' tem sido bastante falado nos bastidores do Vasco, que tem se posicionado contra lances supostamente duvidosos e, mais de uma vez, fez reclamações formais para a CBF cobrando explicações sobre o lance, além de melhora na qualidade dos juízes das partidas do Brasileirão.

Chefe de arbitragem vê erro em marcação de pênalti

O presidente da Comissão de Arbitragem da CBF, Wilson Seneme, crê que o árbitro do duelo entre Vasco e São Paulo, no último sábado, Braulio da Silva Machado (FIFA-SC), errou ao marcar um pênalti a favor do Tricolor ainda no primeiro tempo.

No lance, o juiz interpretou como pênalti o toque de Léo com a mão na bola após passe de James Rodríguez. Embora não tenha tido intenção, o zagueiro do Vasco não estava com os braços colados no corpo, interferindo na trajetória da bola. Na visão de Seneme, porém, o árbitro deveria ter feito uma interpretação mais profunda da jogada.

“Se o braço está para baixo, eu considero ele natural, porque posso justificar que ele está em uma ação, esperando o movimento do adversário, em uma ação de marcação, ou se considero antinatural porque ele assume algum risco estando com o braço mais aberto do que deveria. Na nossa visão, o Léo tem um movimento absolutamente natural para essa ação”, comentou Wilson Seneme.

“Segunda pergunta: se esse movimento de estar com o braço para baixo, junto ao corpo, por mais que esteja um pouco afastado do corpo, é um movimento que ele não deveria fazer, qual seria a posição natural do braço dele? Se eu remeto essa pergunta, não consigo visualizar outro movimento de braço que ele pudesse ter que não fosse esse”, concluiu o presidente da Comissão de Arbitragem da CBF.

Gazeta Esportiva

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